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— Os editores

Edição de Sábado: E agora, Donald Trump?

Mal passavam das 14h30, no dia 30 de março em 1981, quando para alarme do agente do Serviço Secreto Jerry Parr o presidente Ronald Reagan pôs sangue pela boca. A limusine presidencial trafegava já a toda pelas ruas de Washington, com destino a Casa Branca. Apenas uns minutos antes, quando Reagan saía de um hotel na capital, um homem avançou disparando tiros. Houve corpos caídos, confusão, ainda não estava perfeitamente claro o que havia ocorrido. Mas Parr já havia checado o tórax do presidente em busca de sangue, sinal de que pudesse ter sido atingido. Não encontrara nada. Ainda assim, não piscou. Talvez, no gesto bruto de se lançar sobre o presidente o levando para dentro do automóvel blindado, tivesse lhe quebrado uma vértebra. Talvez houvesse um pulmão perfurado. Deu ordens ao motorista que se desviasse do caminho. Que fosse para o Hospital da Universidade George Washington. Àquela altura, pensou Reagan, a imprensa já devia ter dado a notícia do atentado a sua vida. Precisava transmitir tranquilidade à nação. A limusine parou num repente perante a porta da Emergência e Reagan não vacilou. Indicou que sairia andando. E o fez. Levantou-se, pôs no rosto a expressão de serenidade da qual foi capaz, atravessou a calçada e entrou no hospital. Lá dentro, despencou. Ninguém sabia: uma das balas havia ricocheteado no chão, atravessado eu corpo pela lateral, não pegou por pouco o coração mas atingiu em cheio o pulmão. Ronald Reagan, porém, entrou no hospital a pé.

E foi a pé que Donald Trump deixou ontem a Casa Branca, vestindo máscara, acenou discreto e fez sinal de positivo, para daí embarcar no Marine Force One — o helicóptero presidencial — e atravessar rápido a capital até chegar ao Centro Médico Walter Reed, o hospital militar da região, primeira escolha dos presidentes. A Casa Branca afirma que ele deve se manter internado por vários dias, enquanto se recupera da Covid-19. Oficialmente, Trump tem congestão, febre e tosse. Nada muito agudo. Oficialmente. Mas o fato de que seus médicos escolheram interna-lo ligou o alerta. Estarão escondendo algo? O Meio de Sábado não costuma tratar do noticiário — o margeia para trazer contexto. E é de contexto que trataremos porque a internação de Donald Trump no momento em que falta apenas um mês para a eleição presidencial vai produzir muito impacto neste pleito. Nosso assunto planejado para hoje era outro — a arte da campanha de Trump, uma de suas principais forças políticas. A situação porém é grave e esta eleição não é só importante para a democracia americana. Também o é para a nossa. Ontem, muitos americanos, quando viram Donald Trump caminhando, logo lembraram do atentado contra Reagan. Será que a situação é mais grave do que a Casa Brana faz parecer?

Donald Trump costuma conversar com jornalistas sempre que deixa a residência, antes de entrar no helicóptero. Como de costume, os repórteres lançaram a ele perguntas. Ele acenou à distância. Apenas. Minutos depois, quando já estava no ar, tuitou um vídeo gravado no Salão Oval. Dezoito segundos, conciso. “Estou muito bem”, ele garantiu. “Queremos só ter certeza de que tudo ficará bem.” Um vídeo curto, um Trump sem gestos esfuziantes, ambiente controlado. Será que algo está sendo escondido? De acordo com a secretaria de imprensa, não há motivo de alerta. “Foi por excesso de zelo, e a recomendação de seu médico particular, que o presidente decidiu trabalhar do escritório em Walter Reed nos próximos dias.” Há, de fato, um quarto com escritório no edifício, justamente para episódios como este.

Trump não é o único infectado. A cerimônia para apresentar a juíza Amy Coney Barrett como candidata à Suprema Corte, que ocorreu no último sábado, deixou um rastro. Até a sexta-feira, pelo menos doze testaram positivo dentre os que estiveram no evento da Casa Branca. Quase ninguém usou máscara. Na lista, além de Trump e da primeira-dama, Melania, estão também dois senadores republicanos — Mike Lee, de Utah, e Thom Tillis, da Carolina do Norte —, e as assessoras especiais Hope Hicks e Kellyanne Conway. A juíza Barrett e seu marido já haviam tido a doença.

E este pode ter sido perfeitamente um dos motivos que levaram os médicos do presidente a decidir interna-lo. Entre contágio e os primeiros sintomas, o novo coronavírus tem um tempo de encubação. Hicks testou positivo na quinta-feira de manhã. Foi a primeira. Trump recebeu o resultado de seus exames e dos de Melania no início da madrugada de sexta-feira. Os outros anunciaram seus positivos já durante o dia. Em boa parte da Casa Branca, criou-se o hábito de circular normalmente sem máscaras. Tornou-se, aliás, um gesto político, sinalização de alinhamento com o presidente. Naquele ambiente, muito mais gente deve estar com o vírus. Para que a recuperação do presidente seja rápida, é preciso tirá-lo de lá. É uma recomendação perfeitamente razoável.

Uma informação, porém, a Casa Branca não está passando: qual o nível de oxigenação do sangue do presidente. Em pacientes de Covid-19, este número costuma cair bastante ainda antes de os sintomas mais graves aparecerem. Também pode ser por conta deste indicador que os médicos decidiram já deixa-lo próximo do tipo de equipamento que em caso de emergência ele precisará. Trump tem 74 anos, é obeso e tem histórico cardíaco. É o perfil de um paciente de Covid que requer atenção particular.

Os cuidados chegaram também à campanha democrata. Afinal, Donald Trump já devia estar em fase de contágio quando se pôs perante o ex-vice-presidente Joe Biden, no debate eleitoral que ocorreu na terça-feira. Quase quatro metros os separavam, o que é uma distância segura. Os convidados de Trump, incluindo seus filhos e mulher, se recusaram a usar máscaras enquanto sentados na plateia. Todas as outras pessoas usavam — era regra, mas ninguém teve coragem de a impor à primeira família. O âncora daquele debate, o jornalista Chris Wallace, revelou que a comitiva presidencial chegou tão em cima da hora para o evento que não foi possível fazer o teste que tinha sido combinado. Os democratas tomaram todas as cautelas — fizeram testes, usaram máscaras. Biden, naturalmente, seguirá fazendo testes por mais alguns dias.

Impactos políticos

A doença do presidente produzirá pelo menos três efeitos cujas consequências ainda são difíceis de mapear. O primeiro é nas chances de o Senado conseguir aprovar o nome da juíza Barrett em tempo recorde, até o dia 27, antes da eleição. Os dois senadores que contraíram o novo coronavírus têm assento na Comissão de Justiça, que produz a sabatina da indicada. O segundo é campanha eleitoral: durante ao menos catorze dias, metade do tempo que tem, Donald Trump estará em quarentena e não poderá fazer seus grandes comícios. Assim como dificilmente poderá participar do segundo de três debates, programado para o dia 15. E o terceiro efeito está no discurso. A um mês da eleição, o presidente que fazia piada da doença e transformou o uso de máscaras em arma ideológica agora tem Covid.

A sexta-feira não era uma de más notícias para Donald Trump. O índice de desemprego para setembro bateu em 7,9% — chegou a ser de 14,7%, em abril. Embora a queda tenha reduzido seu ritmo, a notícia seria mais boa do que má. A estratégia de campanha do presidente era insistir na questão econômica, que as pesquisas apontam como sendo uma de suas forças perante Biden. Seu segundo objetivo era persistir com o discurso de lei e ordem, tentando colar no adversário a ideia de que trará caos para as ruas do país. Ao mesmo tempo, com estas duas bandeiras, tentar afastar o tema de como conduziu a pandemia. É o ponto no qual é percebido como pior pela população. Estando doente, é impossível. Covid-19 retornou ao centro da campanha eleitoral.

Com o assunto, retorna também a visível irresponsabilidade de Trump. O debate é um momento no qual ele e sua família demonstraram total descuido com os outros. Mas, ali, ainda não sabiam que estavam (provavelmente) contaminados. Trump já sabia que Hope Hicks, sua assessora próxima, estava doente quando ainda assim decidiu tomar parte de um evento de campanha para doadores, em Nova Jersey. Todos os convidados fizeram testes — o presidente, não. Quase ninguém usou máscara, abraços foram distribuídos, conversas de perto. Ontem, vários destes mesmos doadores de campanha estavam aflitos. Depois de inúmeros meses agindo com desdém perante a pandemia, às vésperas da eleição presidencial, o descuido cobra seu preço.

É sempre possível que uma onda de comoção pelo presidente enfermo o beneficie. Mas, neste caso, é mais difícil. Afinal ele expôs muita gente. Tudo, claro, depende de quanto tempo demora para se recuperar. Ou quão gravemente adoece.

No Senado, o presidente da Comissão de Justiça, senador Lindsey Graham, tinha por plano realizar até o dia 12 a sabatina, encaminhar ao plenário o pedido de confirmação do nome da juíza Amy Coney Barrett até o dia 22, para que o voto pudesse ocorrer a partir do dia 26. Uma semana antes da eleição presidencial. Nunca, na história americana, um juiz da Suprema Corte foi escolhido no semestre de uma eleição presidencial. A praxe foi sempre deixar a indicação para quem fosse eleito. Nas últimas décadas, este prazo reduzido e acelerado não é só atípico. Nenhuma confirmação saiu tão rápida. E, agora, a sabatina não poderá ser presencial. Afinal, pelo menos dois senadores da Comissão testaram positivo, andam sem máscaras, não se sabe qual a extensão da epidemia no prédio do Capitólio. Entre parlamentares, funcionários e assessores, muito mais gente pode estar positivo.

A ideia de aprovar via Zoom uma juíza da Suprema Corte reforçará a impressão já impopular de que o Partido Republicano quer impor uma pessoa ultra-conservadora num ano em que o país parece estar se distanciando deste desejo. O Partido Democrata, evidentemente, já se posicionou. “É crítico que o presidente Graham ponha a saúde dos senadores, da nomeada e da equipe em primeiro lugar”, escreveram num comunicado conjunto os senadores Chuck Shummer, de Nova York, e Dianne Feinstein, da Califórnia. Um é líder da minoria e, a outra, líder do partido na Comissão. Ambos veteranos safos do Parlamento. “Se não o fizer, vai fazer com que um processo já ilegítimo se torne também perigoso.”

Ainda não se sabe a extensão do impacto do novo coronavírus no Congresso. Os exames só começaram a ser feitos. Mas tudo mudou na campanha eleitoral americana.

Por Pedro Doria

Ao mestre Quino, com carinho

Mafalda debatia e contrariava. “Deveria haver um dia na semana em que os telejornais nos enganassem um pouco dando boas notícias”. Surpreendia sempre. “Hoje eu quero viver sem saber de nada”. E incomodava Felipe, que não gostava muito de estudar, mas fazia perguntas difíceis de responder. “Não seria mais bonito o mundo se as bibliotecas fossem mais importantes que os bancos?” E o que dizer do humor de Manolito, que adorava dinheiro?! “Os cheques das suas brincadeiras não têm fundos no banco do meu estado de ânimo”. Assim são os personagens criados por Joaquín Salvador Lavado, o Quino. Ele nos deixou nesta quarta, aos 88 anos. Amizade, compaixão, empatia, solidariedade, amor ao próximo, amor-próprio e amor pelas pequenas coisas da vida. O rádio, os Beatles, os doces, as histórias de cowboys, os livros. A insatisfação, o ódio, o ciúme, a incompreensão, o egoísmo. Como resumir o peso de sua obra e de sua partida num ano tão desolador?

Mafalda é lembrada por questionar, por fazer perguntas difíceis, a inconformista. Mafalda é uma criança. E crianças fazem perguntas honestas, que nem sempre sabemos responder. Nem depois de mortos. Mafalda pergunta porque está interessada em paz, progresso, conhecimento. Aquilo que defendeu seu criador durante toda a sua vida. Através de suas tiras, é possível adivinhar o que é a ternura e a amizade. É possível exercitar a capacidade de um olhar mais atento, a importância do trabalhoso ato que é cuidar dos outros e do mundo que habitamos. Para que outros possam habitá-lo também. Um ato de urgência. A esperança de um mundo melhor.

Muitos argumentam, com o tom blasé, que 2020 é mais um ciclo da História. Ou que tudo isso passará, pois a vida é assim mesmo. O tom cético nunca sai de moda. É cool. Especialmente em países que não estão interessados em preservar sua memória. Então fiquemos com o presente que teve origem no país vizinho. Na nossa América Latina. Aqui do lado mesmo. Hoje, o célebre argentino, o pai da Mafalda, o mestre Quino, não está mais entre nós. Mas falemos do varejo. Falemos do que quiser.

Um vídeo comemorativo pelos 50 anos da personagem

Por Claudia Castelo Branco

Os planos de Elon Musk para a Neuralink

Como vamos comprar carros em 2030?

A disputa do futuro da indústria automobilística vai além da briga entre carros elétricos contra carros com motores a combustão. Uma outra discussão tem acontecido em paralelo. Como vamos comprar carros no futuro? Tradicionalmente a ponta final da cadeia da indústria automobilística é servida por uma rede de concessionárias que representa os fabricantes junto aos consumidores. A consultoria McKinsey mergulhou recentemente neste mercado e produziu um vídeo que detalha sua visão de como deverá ser nossa experiência de comprar um carro em 2030.

Thomas Furcher, sócio do escritório de Viena, resume os achados da pesquisa: “Perguntamos para milhares de compradores de diversas regiões do mundo – ‘como você quer comprar um carro?’ Oferecemos uma série de opções diferentes, perguntamos – ‘você quer que seja como na Amazon? Ou deveria ser como na Cartier? Ou melhor seria se fosse como na Apple?’ E a resposta simples é que não existe um único modelo que funcione para todos os clientes. O que as pessoas realmente querem é que o processo de compra de um carro seja personalizado e divertido. Um dos principais geradores de custo na atual forma de distribuição da indústria é a quantidade de carros que uma concessionária precisa ter em seu pátio. No futuro as concessionárias terão muito menos carros. Acredito que ainda terão que ter alguns, mas através do uso de realidade virtual o cliente vai poder modificar e experimentar o carro de novas formas. Você vai poder dizer: ‘quero ver como ficaria se fosse vermelho’ e o carro virtual aparecerá vermelho.”

Inga Maurer, sócia do escritório de Chicago, complementa: “Imaginamos que o cliente vai poder customizar de verdade sua negociação, por exemplo – ‘ainda preciso do mesmo carro para os sete dias da semana? Ou será que quero ter um carro maior no fim de semana? Ou um carro maior no inverno, para levar o equipamento de ski?’ Nesse caso, ele poderá comprar um carro e mais um pacote extra que ofereça um carro diferente para o verão, um conversível para ser usado nos fins de semana do outono e uma SUV para ir às montanhas no inverno. Ou qualquer outro tipo de personalização que atenda as demandas individuais de cada um. Além disso, com todas as plataformas online, o cliente vai chegar na concessionária já sabendo todas as opções de preço. Não vamos mais ver toda aquela negociação de preço que vemos hoje.”

Mas essa discussão vai além da questão sobre a experiência de compra. Tradicionalmente as concessionárias ganham mais dinheiro com manutenção do que com vendas de carros novos propriamente. E uma das grandes mudanças de paradigma com os carros elétricos é que eles precisam de muito menos manutenção do que carros a combustão. Por conta disso, e para fugir da dificuldade de não ter uma rede estabelecida de concessionárias, a Tesla apostou em um modelo diferente. A empresa vende seus carros online, diretamente para os consumidores, sem um intermediário. É verdade que isso causou problemas para ela no Michigan, onde ficam as sedes das três grandes fabricantes de carros americanas. Desde 2014, a empresa estava proibida de vender diretamente no estado. Só no começo desse ano a companhia conseguiu um acordo na Justiça para não precisar usar concessionárias.

E por falar... No terceiro trimestre de 2020, a Tesla bateu seu recorde e entregou um total de 139.300 carros. Continua mantendo sua previsão de vender um total de 500 mil carros no ano. Enquanto isso, no mesmo trimestre, a GM vendeu 636.264 carros, a Ford 529.759 e a Fiat Chrysler 498.249 carros.

E você? Como quer comprar seu carro em 2030?

Por Vitor Conceição

Rir para não chorar ou Debates Inúteis

Pandemia. Eleição. Desemprego. Desastres ambientais. Uma possível evidência de vida em Vênus?! Máscaras. Vidas negras importam. Máscaras. Cancelamentos. Boiada. Máscaras. Calor. Cala a boca. Caos. Histeria. Está tudo ao contrário, não sei se você reparou. Mas existe alguma leveza na curadoria de podcasts feita pela CBC. Um deles se chama Pop Chat. É uma pegada “Rir para não chorar”. Por aqui, a recomendação é o Debates Inúteis, “o podcast que não vai mudar sua vida”. Apenas amenidades — e que nunca foram tão necessárias.

Por Claudia Castelo Branco

E nesta semana de celebrações, nossos leitores prestigiaram os conteúdos do Meio:

1. Estadão: Imagens ampliadas 200 mil vezes mostram ação do coronavírus nas células.

2. Meio: O arquivo aberto de nossas edições premium.

3. Meio: Edição de sábado: Como Bolsonaro surgiu.

4. Youtube: Ponto de Partida – Bolsonaro 40%.

5. G1: Nesta eleição municipal mais de 25 mil candidatos mudaram sua declaração de raça no TSE.

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‘Mapa de apoios está desfavorável ao Irã e sua visão de futuro’, diz Abbas Milani

17/04/24 • 11:00

O professor Abbas Milani nasceu no Irã. Foi preso pelo regime do xá Reza Pahlavi. Depois, perseguido pelo regime islâmico do aiatolá Khomeini. Buscou abrigo nos Estados Unidos na década de 1980, de onde nunca deixou de lutar por uma democracia em seu país de origem. Chegou a prestar consultoria a George W. Bush e Barack Obama, numa louvável disposição de colaboração bipartidária. Seu conselho sempre foi o mesmo: o Irã deve se reencontrar com um regime democrático, secular, por sua própria conta. Sem interferências externas.

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