Edição de Sábado: Quando vencer em política exige reinvenção

Quando Bill Clinton se elegeu presidente, em 1992, ele não era apenas o governador muito jovem e em grande parte desconhecido de um estado pobre no sul americano. Clinton rompia também um longo jejum. Dos seis mandatos presidenciais anteriores, apenas um havia sido democrata. E Jimmy Carter era lembrado como bem intencionado, porém inepto e fraco. O novo presidente tinha 46 anos de idade e uma responsabilidade deste tamanho: a de não fracassar. E não fracassar queria dizer, antes de tudo, compreender algo que ele entendia com clareza. Às vezes, na política, é preciso um redesenho, há que se reimaginar ideias e pactos. Seu partido tinha de ser reinventado para que pudesse voltar ao poder.

Este não é um fenômeno raro. De tempos em tempos, grupos políticos precisam se reinventar. Acordos antes inimagináveis precisam ser feitos. Só algo diferente, algo novo, torna a trazer vitórias eleitorais.

Para entender o problema que Clinton enxergava é preciso antes começar por uma palavra que quer dizer muitas coisas, só depende de quem a diz. Neoliberal. Como lida pelo cientista político inglês Michael Freeden, ela é útil para compreender o que havia ocorrido até ali, tanto nos EUA quanto no Reino Unido.

O neoliberalismo é uma ideologia que mede o valor do mundo pelo seu potencial como um grande mercado aberto no qual a troca de bens e serviços se impõe a outros aspectos da relação entre nações. Cada pessoa, cada indivíduo, é compreendido como um ente econômico e, na sociedade, é visto como um agente que produz e consome, investe. Quaisquer outras esferas da vida — social, política, cultural, são todas subordinadas à econômica. Assim, a função do Estado é garantir os livres fluxos deste grande mercado interno e externo.

Para Freeden, o principal especialista em ideologias da Universidade de Oxford, o neoliberalismo não pertence à família do liberalismo. Apesar de construir seu discurso com óbvia influência de um pensador liberal, o austríaco Friedrich Hayek, no conjunto não é uma ideologia que tem por base dar a cada pessoa liberdade de opressão. Esta é a base do pensamento liberal. Sua família, na verdade, é outra — é a do conservadorismo. Uma das bases do pensamento conservador é a crença numa origem extra-humana da ordem social. O neoliberalismo compreende o mercado como este organizador da sociedade, que nunca deve ser tocado por pessoas sem o risco de desastre iminente. A ideia de ‘mercado’ do pensamento liberal original, no século 18, que é a das relações entre pessoas, é substituída no neoliberalismo pelas relações de grandes corporações, ignorando pessoas. Em essência, é um conservadorismo descrito com o vocabulário do liberalismo.

Como um rebranding. Uma reformulação de marca.

Quando chegou ao poder britânico, em 1979, a premiê conservadora Margaret Thatcher levou para o governo esta visão de mundo. Era uma reinvenção do conservadorismo vitoriano para o final do século 20 — centrado na família, individualista. A diferença é que se no oitocentismo a religião determinava os valores que regiam a sociedade, agora seria o mercado. Ambos uma fonte difusa, etérea, de sabedoria. Na mesma forma, só que à americana, Ronald Reagan tomou posse dois anos depois afirmando que “o governo era o problema”.

As ideias trazidas por Thatcher e Reagan se impuseram, em princípios dos anos 1990 já haviam se estabelecido como um vocabulário do bem-governar. E este era o problema do Partido Democrata nos EUA, assim como era, no Reino Unido, o problema do Partido Trabalhista. Clinton pertencia a um grupo reformista chamado New Democrats, que incluía outros jovens políticos mas no qual ele despontava. O último presidente do partido com impacto havia sido Lyndon Johnson, que deixara a Casa Branca em janeiro de 1969. A política pública que o marcou foi uma grande guerra à pobreza que bem poderia lembrar o New Deal de Franklin Roosevelt. Era justamente o tipo de visão econômica que, tendo sido dominante desde a Depressão, havia passado a ser malvista pela população com Reagan.

Na primeira campanha eleitoral para presidente, Clinton concorreu apontando a crise econômica de seu antecessor, George Bush pai, mas também deixando clara uma promessa. “A era do governo grande acabou”, repetia. Ele se mostrava como um democrata diferente, um democrata que pertencia ao novo tempo e, portanto, seria muito cuidadoso com os gastos públicos. Mais tarde, quando já estava no segundo mandato, costuma incluir nos discursos três palavras que lhe pareciam resumir sua visão de mundo. “Oportunidade, responsabilidade e comunidade.” Em essência, estava dizendo que responsabilidade fiscal não é incompatível com política social.

Assim como, à direita, Thatcher e Reagan haviam reinventado o discurso conservador se utilizando do vocabulário liberal, Clinton respondia com uma reformulação do liberalismo progressista para o século 21. Era exatamente o mesmo movimento que Tony Blair fazia dentro do Partido Trabalhista britânico. Neste caso, e não à toa, ele representava um grupo chamado New Labour, e o discurso não trazia mais o forte tom sindical que havia marcado seus antecessores, quando assumiu a liderança do partido.

Bill Clinton já estava no segundo mandato e Blair havia chegado ao cargo de premiê quando o sociólogo britânico Anthony Giddens lançou um pequeno livro batizado A Terceira Via, Renovação da Social-Democracia. Foi ali que se batizou e, quando há um nome e descrição, fica mais fácil mapear: os dois não estavam sozinhos. Havia o alemão Gerhard Schröder, o chileno Ricardo Lagos, o brasileiro Fernando Henrique Cardoso. Inúmeros políticos que, vindos da esquerda, na década de 1990 temperaram a maneira como compreendiam gastos públicos. Se haviam sido social-democratas, agora lembravam mais social-liberais, um movimento inglês da virada do século 19 para o 20.

Saída portuguesa

Se de tempos em tempos grupos políticos precisam se reinventar, a reinvenção não é sempre da maneira de pensar. Às vezes a mudança está no critério para formação de alianças. É o que ocorre agora em Portugal e, de certa forma, nos EUA.

Quando tomou posse, em 2015, a 13a legislatura portuguesa, o bloco de direita que vinha governando o país havia perdido cadeiras demais. Não cruzava mais os 50% do Parlamento. Tinha maioria, mas não em número suficiente para eleger um gabinete e manter o cargo de primeiro-ministro. Ainda assim, a possibilidade de que os partidos de esquerda se unissem era considerada não só improvável mas virtualmente impossível. Não havia acordo possível que pudesse compatibilizar os interesses do Partido Socialista, do Bloco de Esquerda, do Partido Comunista e do ecologista Os Verdes, além de outras siglas miúdas.

Mas o líder socialista António Costa conseguiu — e conseguiu fazer o acordo partindo da compreensão de que compatibilizar os interesses de todos seria impossível. Seguiu, então, um caminho improvável, o de costurar acordos bilaterais do seu PS com o PCP, depois outro com Os Verdes e assim foi. Não é à toa que, em regimes parlamentaristas, blocos de governo dificilmente são compostos a partir de acordos bilaterais entre legendas. Afinal, o que é importante para um não é para o outro. A gestão destas tensões, quando o pacto do acordo não é o mesmo para todos, é um pesadelo.

E foi justamente isto que logo observaram os opositores.

“Não é uma coligação, isso já se viu”, disse em discurso o líder do Partido Popular, Paulo Portas. “Tampouco será um acordo porque haverá vários. Supõe-se que para haver vários é porque nenhum será exatamente igual. Se nenhum for exatamente igual é porque as partes não se comprometem da mesma forma. É tal a dificuldade em conciliar o inconciliável que até nas moções de rejeição tiveram dificuldade em fazer uma só”, observou. Portas apontava o que parecia óbvio a todos. Aquela aliança ia fracassar. Não tinha como ficar de pé. “Não é bem um governo”, ele arrematou. “É uma geringonça.”

A Geringonça, porque o nome pegou, governa o país há já cinco anos e não tem sido um equilíbrio trivial. Mesmo com apoio dos comunistas — que lá são comunistas mesmo, incluindo no seu discurso contra o capitalismo — e do Bloco de Esquerda, espécie de PSOL luso, o Partido Socialista tem mantido o equilíbrio fiscal do país.

Há momentos de choque. Em 2019, a direita agiu para derrubar o gabinete num destes. A esquerda do bloco governista pressionava pela incorporação de inúmeros benefícios para professores do ensino público. O gabinete António Costa era contra. Quebraria o Estado. Em geral, nessas horas, Costa sempre contou com os votos da oposição à direita. Mas naquela vez a direita decidiu se unir à esquerda, pela demagogia e para sabotar. O primeiro-ministro foi à TV pedir apoio da população. Recebeu, a direita saiu mal da manobra. E a esquerda segue mantendo apoio. A alternativa, afinal, é para ela pior.

Nos EUA, no início deste 2020, foi uma decisão assim que os eleitores do Partido Democrata tomaram. É um regime diferente do português, ou do brasileiro — só há dois partidos, então os partidos são confederações nos quais há vários grupos internos. A escolha de Joe Biden, alguém mais próximo de Clinton e Barack Obama do que de Jimmy Carter e Lyndon Johnson, foi uma opção pelo centro na qual havia também um cálculo eleitoral. Pareceu, aos afiliados da legenda, que ele seria um candidato mais apto a vencer Donald Trump.

Não foi, porém, uma decisão que incluiu apenas os eleitores que votaram nas primárias. A esquerda, representada principalmente pelo senador Bernie Sanders, aderiu de cabeça à campanha de Biden. E trabalhou duro pela eleição que se concretizou. Considerou que aquela vitória eleitoral era mais importante do que as diferenças. O diálogo entre socialistas e liberais, que ocorre internamente entre os democratas, não é trivial. É tenso. Vai ser uma marca importante do governo que se inicia em 20 de janeiro próximo.

E é assim mesmo. A aliança entre liberais e socialistas é difícil, mas não impossível. Ela se deu, de formas muito diferentes, nos três casos.

Por Pedro Doria

Diversidade e representatividade: a luta nos Legislativos

Ao longo da última semana, muito se celebrou a maior diversidade que emergiu das urnas nas eleições municipais, em particular nas câmaras de vereadores. Mais mulheres, mais pessoas negras, mais pessoas trans, mais pessoas homossexuais assumidas etc. Ou seja, as vítimas diárias do preconceito, muitas vezes fisicamente violento, ganharam assento e voz nos Legislativos municipais. Os avanços são significativos, mas ainda estão longe de refletirem a diversidade da população. Pretos e pardos representam 54% dos brasileiros; mulheres, 51,8%. Mas são 44,8% e 16% dos vereadores eleitos em 2020, por exemplo. O “vereador padrão” é homem, branco, de 44 anos e ensino médio completo. A conquista de espaço também não é um trabalho seguro. Nem bem foi eleita a primeira vereadora negra de Joinville, Ana Lúcia Martins (PT) sofreu injúrias nas redes sociais, onde um troll até sugeriu que a matassem para passar a vaga a seu suplente, um homem branco. E estamos falando das Câmara Municipais, no Congresso Nacional, cujo acesso exige um número muito maior de votos, a desproporção é ainda mais gritante. Só 17,8% dos parlamentares são pretos ou pardos. As mulheres ocupam um espaço ainda menor, 15%.

Do outro lado do mundo, em todos os sentidos, a Nova Zelândia ostenta um dos mais diversos Parlamentos do planeta, na esteira da vitória esmagadora da primeira-ministra Jacinda Arden. Praticamente todos os grupos étnicos e sociais estão representados, alguns até acima da média da população. No corte étnico, os maori, povo autóctone, e outras etnias do Pacífico são 17% e 8% da população, respectivamente, mas ocupam 21% e 9% das cadeiras do Parlamento. Neozelandeses de origem europeia, como Jacinda, são 70% da população e 63% dos parlamentares. A única desproporção gritante é entre as pessoas de origem asiática, que tem 7% do parlamento e são 15% do povo. Na ótica dos gêneros, a Nova Zelândia tem o maior percentual de legisladores abertamente LGBTQ+ no mundo, 10,8%. As mulheres ocupam cerca de 48% das cadeiras. Ou seja, é impossível pensar em representatividade e diversidade sem passar pela ilha da Oceania.

Mas como é a situação no resto das democracias liberais? Mais Brasil ou mais Nova Zelândia? Mais o meio do caminho, seria correto dizer, mas na ampliando espaços. De acordo com o Banco Mundial, o percentual médio de mulheres nos parlamentos em todo o planeta é de 25,17%, lembrando que a proporção de homens na raça humana é apenas ligeiramente maior que o de mulheres: 101,8 deles para cada 100 delas. Não é possível fazer um corte global de representatividade étnica devido às peculiaridades de cada país. Da mesma forma, a repressão a homossexuais se reflete em governos. Oficialmente, não há pessoas LGBTQ+ nos Legislativos de qualquer país muçulmanos ou regimes comunistas, como Cuba .

Berço da democracia liberal, os Estados Unidos não estão no topo da lista de exemplos em termos de diversidade racial na política, mesmo com uma mulher negra filha de imigrantes acabando de ser eleita vice-presidente. Câmara e Senado continuam sendo dominados amplamente por brancos, embora a proporção de minorias raciais venha crescendo. Por gênero, as eleições de 3 novembro formaram a maior bancada feminina da História do país, com 111 deputadas e 24 senadoras – juntas, representam 25,2% do Legislativo. Apenas dez congressistas são abertamente LGBTQ+, embora seja também um número recorde.

No vizinho Canadá, considerado mais liberal, a representatividade também não reflete inteiramente a sociedade, embora o atual parlamento seja o mais diverso da História. Nas eleições do ano passado, as chamadas “minorias visíveis” (particularmente imigrantes) elegeram 15,1% da Câmara dos Comuns, embora sejam 22,9% da população. As mulheres são apenas 29% dos membros do Parlamento, acima da média mundial, mas longe dos 50,3% que representam na população.

O progresso na diversidade também marcou as últimas eleições parlamentares no Reino Unido com 220 mulheres eleitas para a Câmara dos Comuns, que tem 650 cadeiras. Minorias étnicas representam 10% dos legisladores britânicos, e pelo menos 45 parlamentares são abertamente LGBTQ+. Na França, a bancada feminina é quase a metade do Parlamento, com as minorias árabes representando 6,5% dos deputados e um número crescente de pessoas gays conquistando assentos no Legislativo.

Representatividade é sempre importante, mas nem sempre deriva de algo positivo. Uma das maiores participações femininas em parlamentos no mundo fica em Ruanda, na África. Elas são 62% das congressistas. Infelizmente, o motivo é trágico. Uma guerra civil e um genocídio ceifaram a população masculina do país, e hoje cabe às mulheres reconstruí-lo.

Mas por que a diversidade e a representatividade são tão importantes? Se a correta interpretação da democracia não é motivo suficiente, o professor Andrew Reynolds, da Universidade da Carolina do Norte (EUA) oferece outro: quanto maior a presença da comunidade LGBTQ+, melhor a qualidade das leis de proteção a minorias. “Poucos parlamentares LGBTQ+ tendem a ter um impacto igual ou maior que bancadas femininas mais amplas na aprovação de leis em defesa dos grupos que representam”, avalia o estudioso.

Diversidade dá a governos um olhar mais amplo sobre a sociedade, numa série de entrevistas com parlamentares que representam grupos minoritários ou com menor poder político em seus países, a União Inter Parlamentar atesta que é a união na diferença que nos fortalece como espécie. Mesmo não sendo um caminho fácil.

Por Leonardo Pimentel

O novo estilo musical de uma geração digital e sem padrões

Um novo estilo musical tem ganhado destaque: o hyperpop. Considerado como uma crítica irônica do pop, o subgênero vai contra a “fórmula” da indústria musical e cria um som que abraça o não convencional. O excesso de informação é presente com mistura de elementos do pop, emo, eletrônica, punk e rap, com exagero de auto-tune e sons sintéticos, quase que robotizados.

Mas mais do que um novo estilo, tem servido como um retrato da geração Z. É feito por adolescentes e tem a cara dessa geração que já cresceu acostumada com os excessos da internet e tem questionado os padrões, seja na moda, cinema e, nesse caso, na música. Não é por acaso que a diversidade não fica só nas batidas e nos sons. Muitos dos artistas são da comunidade LGBTQIA+, que muitas vezes colocam nas letras as suas próprias experiências.

A gravadora independente PC Music em Londres é a responsável por popularizar o estilo. Criada em 2013, o fundador A. G. Cook disse que surgiu pra “gravar gente que normalmente não faz música como se eles estivessem numa grande gravadora”. Assim, o hyperpop que começou algo de nicho tem cada vez mais ido pro mainstream e influenciado o próprio pop. Charli XCX é uma das artistas mais reconhecidas a experimentar com o gênero, como sua música Vroom Vroom (YouTube). A produtora de hyperpop SOPHIE não só teve o seu álbum Oil of Every Pearl’s Un-Insides, de 2018, indicado ao Grammy, como também já trabalhou com Lady Gaga, Rihanna e Madonna. No Brasil, Pabllo Vittar é a artista mais ligada ao estilo — já lançou músicas com Charli XCX e a sua canção Ponte Perra (YouTube) do seu último álbum é a que mais se encaixa na categoria. E a dupla Cyberkills (Spotify) faz remixes de músicas brasileiras pro hyperpop.

O gênero, no entanto, ainda se mantém por artistas independentes que publicam suas produções em plataformas como SoundCloud e Spotify. Uma playlist com o mesmo nome foi criada em 2019 no streaming em resposta ao sucesso viral da 100 gecs — uma dupla de hyperpop ainda fora das rádios, mas a mais reconhecida dentro do nicho. A curadoria da playlist, aliás, é feita pelo duo e reúne nomes que lembram id de usuários, como osquinn e glaive (com letras minúsculas mesmo). A lista ainda tem poucos seguidores (mais de 130 mil) em comparação com outras de pop tradicional (que chegam a mais de 650 mil). Porém, segundo o Spotify, é a playlist com uma das maiores taxas de músicas salvas em toda a plataforma.

Alguns artistas do hyperpop.

E a playlist do Spotify. Ouça.

Por Érica Carnevalli

3 galerias

Estorninhos são conhecidos pelas grandes revoadas que fazem, criando formas nos céus, e um som particular chamado de o sussurro dos estorninhos. Nesta série, o fotógrafo dinamarquês Søren Solkær — mais conhecido por retratar músicos como Björk, Franz Ferdinand, The Arctic Monkeys, R.E.M. e U2 — acompanha desde 2017 a migração destes pássaros em uma região pantanosa no sul da Dinamarca. As formas que desenham no céu são de uma beleza singular.

Kelvin Yuen, de Hong Kong, tem 24 anos e começou a fotografar 6 anos atrás. Este ano, foi escolhido como fotógrafo do ano pelo concurso internacional de fotografia de paisagens. Entre as imagens que apresentou, uma em especial mostra na Noruega a aurora boreal. Confira esta e outras 19 fotos premiadas.

E no Iraque, a minoria étnica Iazidi, escolheu essa semana Ali Alyas como seu novo Xeque Baba. Em fotos.

Por Vitor Conceição

E os mais clicados de uma semana forte em notícias:

1. Folha: Os memes da apuração.

2. G1: Tudo sobre o Pix que começou a funcionar essa semana.

3. O Globo: Respostas de especialistas sobre a segunda onda da Covid-19.

4. UOL: Suor de Giuliani, durante coletiva, deixa rastro de tintura de cabelo em seu rosto.

5. O Globo: The Crown e outras séries que estrearam essa semana.

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A rede social perfeita para democracias

24/04/24 • 11:00

Em seu café da manhã com jornalistas, na terça-feira desta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu que a extrema direita nasceu, no Brasil, em 2013. Ele vê nas Jornadas de Junho daquele ano a explosão do caos em que o país foi mergulhado a partir dali. Mais de dez anos passados, Lula ainda não compreendeu que não era o bolsonarismo que estava nas ruas brasileiras naquele momento. E, no entanto, seu diagnóstico não está de todo errado. Porque algo aconteceu, sim, em 2013. O que aconteceu está diretamente ligado ao caos em que o Brasil mergulhou e explica muito do desacerto político que vivemos não só em Brasília mas em toda a sociedade. Em 2013, Twitter e Facebook instalaram algoritmos para determinar o que vemos ao entrar nas duas redes sociais.

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