Edição de Sábado: John Lennon, este senhor de 80 anos

Cinco tiros dados pelas costas, quatro deles no alvo. O assassino se senta na calçada e lê calmamente um livro enquanto aguarda a polícia. Uma ambulância leva a vítima até o hospital, mas os médicos constatam que não havia mais o que fazer. John Lennon estava morto. A notícia do que havia acabado de acontecer na noite daquele 8 de dezembro de 1980 provocou ondas de choque emocionais em todo o mundo. Sozinhos em seus quartos ouvindo discos ou reunidos em multidões diante do Hospital Roosevelt, onde estava o corpo, e do Edifício Dakota, local do crime, os fãs choraram o vazio provocado pela obsessão de Mark David Chapman, o criminoso.

Quatro décadas depois, Lennon permanece um mito, e sua música, em particular a produzida nos Beatles, continua inspirando e influenciando. Se estivesse vivo, teria 80 anos. Quem seria esse ancião, artística e politicamente? Não existe história contrafactual, mas nada nos impede de especular, com base no que ele fizera até então, nos rumos que a música tomou e no trabalho de seus pares que continuaram na estrada. Como é possível, por tudo o que disse em vida, pelas ideias que teve, as que abandonou e aquelas com as quais continuou, especular sobre como pensaria o mais político dos Beatles. Para celebrar a vida de John Lennon, e para buscar leveza num ano tão difícil, dois de nossos editores se arriscaram num exercício de imaginação.

John Lennon aos 80: o artista

John Lennon aos 80: o artista

Para pensarmos em quem seria artisticamente Lennon hoje, temos que tirar da equação sua morte e lembrar quem ele era no momento que voltava para o Dakota naquela noite. Mark Chapman matou o mito, o Beatle revolucionário de óculos redondos, o jovem brigão de rua com um sorriso cativante e tiradas ferinas dignas de um Groucho Marx, o autor de algumas das maiores canções do século XX. Mas não foi nesse gigante que ele atirou. Seu alvo era um homem de 40 anos, na meia idade para os padrões da época. Um artista que saía de cinco anos de reclusão e tentava retomar sua carreira — sem garantias de que seria bem-sucedido.

O crime transformou Double Fantasy (Spotify), que Lennon e a mulher Yoko Ono haviam lançado em 17 novembro, num fenômeno. Levou o Grammy de Melhor Álbum, foi número um em dez países e vendeu três milhões de cópias apenas nos EUA. Mas, antes da morte, a história que se desenhava era outra. Foram necessárias duas semanas para que o disco entrasse na parada da Billboard, num modesto (para um ex-Beatle) 25º lugar. As críticas publicadas antes do assassinato eram majoritariamente negativas. Double Fantasy era um diálogo, com canções de Lennon e Yoko se intercalando para celebrar a relação a dois. E isso desagradou os críticos. Muito. Charles Shaar Murray, do New Musical Express, escreveu que, para os fãs dos Beatles, o disco “era Um Evento, embora talvez não do tipo feliz”. Esperava-se o ativista revolucionário, não o marido apaixonado. Com o crime, veículos que tinham críticas negativas prontas para publicação, como o New York Times e a Rolling Stone, deram para trás.

Mas o que Double Fantasy apontava? Primeiramente, que Yoko, então com 47 anos, estava muito mais antenada com a cena musical, em especial a New Wave — o marido dizia que havia muito dela, por exemplo, na banda B-52’s, que chegou a gravar uma cover de Don’t Worry (YouTube). Lennon, por outro lado, aparece no disco como se esperaria de um homem de 40 anos então. (Just Like) Starting Over foi composta e executada como uma canção dos anos 50 (não um rock dos anos 50, que fique claro). Há um toque de Rolling Stones em I’m Losing You, e Woman é a balada pop que derrete corações até hoje. Suas canções se enquadravam no que o Grammy classifica como “adulto contemporâneo”, a coisa menos revolucionária possível. Não quer dizer que as músicas de Yoko fossem melhores, longe disso, mas soavam mais atuais e provocadoras.

Segundo biógrafos e amigos, Lennon planejava em seguida um disco inteiramente solo mais rock’n’roll, e shows na Europa, a princípio sem Yoko. É bem possível que isso o reconciliasse com os críticos. Mas que tipo de rock seria? Olhando para trás e para os lados, não é exagero supor que seria esteticamente conservador. Os anos 1970 foram de experimentação para a geração da década anterior, com Eric Clapton gravando reggae, os Stones invadindo as discothèques com Miss You (YouTube) enquanto Lennon ficava em casa criando o filho Sean. Mas os 80 foram de volta à fórmula para esses patriarcas. Bons (alguns brilhantes) discos, mas conversando cada vez menos com o que faziam as novas gerações. É improvável que Lennon, sem a presença provocadora de Yoko, fugisse dessa fórmula.

Por outro lado, ele teria tudo para ser presença principal no Live Aid, em 1985, sozinho, com Yoko ou até (já que estamos imaginando mesmo) com algum colega dos Beatles. Não há carreira que fique parada após um impulso desses. E, convenhamos, um ex-Beatle nunca fica sem público.

Caso continuasse casado com Yoko, Lennon teria nela uma ponte com a contemporaneidade. Tecnologias como samplers e outros recursos poderiam entrar em sua música por meio dela, mas, com o passar dos anos, o artista Lennon se aproximaria do mito Lennon. Talvez se reaproximasse de Paul McCartney, talvez gravasse com ele e os colegas algo novo para apimentar coletâneas. Talvez até fizessem shows beneficentes em ocasiões especiais, como o Pink Floyd no Live 8 de 1985. Mas é improvável que seu trabalho solo fosse um farol, a menos que a onda conservadora pela qual o mundo passa o inspirasse a levantar bandeiras novamente.

Vivo e ativo estivesse, John Lennon seria um monumento a ele próprio, com coletâneas e discos e apresentações esporádicas, mas ao “ele” que vive no imaginário dos fãs, o Beatle que mudou a música e, no máximo o ativista de cinco décadas atrás. Nada de novo sob o Sol, mas encararíamos qualquer fila para vê-lo tocar mesmo assim.

Por Leonardo Pimentel

John Lennon aos 80: o político

John Lennon aos 80: o político

Em setembro de 1980, John Lennon e sua mulher Yoko Ono receberam em casa o repórter David Sheff, da Playboy (Amazon). Era um rapaz prestes a completar 25 que tinha, ali, a maior oportunidade de sua carreira até então. John estava recluso fazia seis anos, dedicado a criar o filho Sean. Um ‘dono de casa’, brincava. Mas ia completar 40 no mês seguinte, ele e Yoko lançavam o álbum Double Fantasy, o ex-Beatle queria reemergir. Voltar a criar, aproveitar aquele início da década para ganhar novamente os holofotes, dizer o que pensava através da música. E, claro, promover as vendas. A primeira ação seria aquela: uma grande entrevista para a Playboy. Sheff viera preparado, com uma longa lista de perguntas que se arrastaria por semanas e passaria por todos os aspectos importantes da vida do músico. Inclusive política. John Lennon, afinal, era o mais político dos Beatles.

Lennon terminaria assassinado poucos meses após a conversa com o jovem repórter. Mas e se não tivesse ocorrido. Aos 80, como ele pensaria politicamente? Como reagiria perante o mundo de hoje? Aquela conversa é, possivelmente, o melhor ponto de partida para imaginar.

“As ideias em Revolution são minhas”, diz o músico a um ponto, falando da canção lançada em 1968 num single. Estava no lado B. Hey Jude, no A. Era uma dura crítica à esquerda radical. “Estou fora se houver violência”, afirmou Lennon na entrevista. “Não me espere nas barricadas a não ser que seja com flores. E mesmo a ideia de derrubar as coisas em nome do marxismo ou do cristianismo, quero saber o que você vai botar no lugar depois que derrubar. Não dá para aproveitar nada? Qual o objetivo de bombardear Wall Street? Se você quer mudar o sistema, mude o sistema. Mas não mate pessoas.”

O John de 1980 fazia pouco de sua canção radical Power to the People, de dez anos antes. “Eu não estava pensando com clareza, desejava ser querido por Tariq Ali e sua turma”, explicou a respeito do intelectual trotskista britânico. Outras músicas do mesmo tempo, como Imagine, porém, ainda ressoavam nele.

Se o flerte com o radicalismo havia passado, o instinto pacifista havia se mantido e um certo pragmatismo passou a imperar. “Talvez nos anos 60 fôssemos ingênuos”, comentou em uma entrevista para a rádio RKO naquele período de lançamento. “Talvez, como crianças, tenhamos voltado para nossos quartos e lamentado ‘não ganhamos aquele mundo mágico de flores e paz, o mundo é um lugar horrível porque não nos deu tudo o que pedimos’. Certo? Bem, pedir não bastou. O que os anos 60 fizeram foi nos mostrar as possibilidades e a responsabilidade que tínhamos. Os anos 60 não eram a solução. Apenas nos mostraram possibilidades.”

Este espírito de ação pragmática também se mostrou na entrevista a Sheff, numa crítica aos diversos movimentos contra energia nuclear que vinham surgindo. “Se a mesma energia e dinheiro fossem dedicados ao encontro de alternativas, talvez chegássemos a algum lugar. Mas enquanto o foco dos ativistas está na indústria nuclear, não surge alternativa e o que eles pedem é irrealista.”

Lennon não estava, porém, se inclinando para a direita conforme chegava aos 40 anos. Também naquele dezembro de 1980, ele e Yoko tornaram pública uma mensagem de apoio aos trabalhadores grevistas da Japan Foods Corporation, na Califórnia. A maior fabricante de molho de soja nos EUA. “Neste país onde a democracia está na base da constituição, é triste que ainda precisemos lutar por direitos iguais e salário justo”, afirmou em nota o casal. Apoiar greve semanas após a eleição para a Casa Branca de Ronald Reagan, um político que havia sido eleito com discurso virulentamente antigrevista, era uma manifestação política que transcendia o apoio a um movimento particular. Era, também, uma declaração de princípios e um postar-se à oposição do governo que entrava.

De esquerda, disposto a transformar a sociedade, porém avesso a revolucionários. Pragmático. A política de John Lennon fazia dele, também, cético a respeito do jogo político. “A política é algo separado da sociedade”, tentou articular para Sheff. “Eu não sou. A política deveria ser inclusiva, como a arte, como comer, como ter bebês. Não é algo que se faz a cada quatro anos. Como Gore Vidal diz, ‘não vote neles, isso só vai encorajá-los’. Nunca votei em ninguém.” O mais político dos Beatles, aos 40, nunca havia votado. “Nem em meu período de maior envolvimento político, nunca me registrei para votar, e nunca vou. Isso vai incomodar muita gente, mas é assim.”

Não era um alienado político. Tratava-se, em verdade, de um processo reflexivo. “Essa ideia de eleger um presidente, o que fazemos é escolher um pai. Todos esses líderes, são todos substitutos de pais, sejam líderes religiosos ou políticos. Escolhemos um pai, botamos ele no alto de um tablado, e aí começamos a gritar contra ele e a puni-lo porque papai não consegue fazer milagres. Esse pai não vai curar nossas dores.”

Do diálogo entre o Lennon de 1980 com o de 1968-71 o que permaneceu consistente são as visões de Imagine e Revolution. O que veio com os anos foi o Lennon pragmático. A meta é um mundo sem religiões, sem fronteiras, sem agressão. Mas a transformação é lenta e por dentro do sistema, sem revolução ou dogmas.

O seu, em verdade, não era um caminho único ou raro. Naquele principio de anos 1980, muitas ONGs surgiram neste espírito: o de organizar com pragmatismo o trabalho da sociedade na direção de objetivos específicos. Por fora dos governos, politicamente, e num tipo de estrutura em que as organizações e o trabalho coletivo se tornavam mais importantes do que lideranças carismáticas.

Rumo aos 50, por certo teria tocado no Live Aid, de 1985, para arrecadar dinheiro pela fome na Etiópia. Com o horror que tinha a autocracias, Lennon celebraria a queda do Muro de Berlim e, posteriormente, da União Soviética. Possivelmente abraçaria uma ou duas causas entre os anos 1980 e 90 e, na entrada do século 21, não é difícil imaginá-lo um sexagenário crítico feroz da Guerra do Iraque.

Mas John Lennon não era um homem em processo de radicalização tampouco tinha vontade de chocar. O mundo se aproximou dos seus valores, não o contrário. Em 1980, 2% dos pais americanos ficavam em casa com seus filhos. Em 2016, 7% dos homens disseram ao Instituto Pew que ficam em casa. E a ideia começa a ficar mais natural. Movimentos como o da União Europeia, do Fórum Econômico Mundial, as grandes ondas migratórias, todos, de formas distintas, mostram uma tendência generalizada de enfraquecimento da ideia de fronteiras nacionais. “Imagine que não há países”, ele cantava. Claro, nos últimos anos uma violenta onda nacionalista eclodiu. Mas não é à toa. É em resposta a um movimento real. Nos EUA, 23% das pessoas se classificam não conectadas a nenhuma religião de acordo com o mesmo Pew. Mundialmente, de acordo com o Gallup, o número de não-religiosos é o mesmo: 23%. “Imagine que tampouco há religiões.”

Nenhuma dessas mudanças vem ocorrendo por um processo revolucionário. Aos 80, John Lennon poderia estar momentaneamente indignado com o pico pontual de autoritários pelo globo. Talvez bastante preocupado com as mudanças climáticas. Mas estaria num mundo bem mais parecido com o de sua imaginação do que aquele que conheceu.

Por Pedro Doria

Será o fim das barreiras na indústria do entretenimento?

As barreiras eram claras: um filme era visto na sala do cinema com pipoca. Televisão era na sala de casa qualquer dia da semana. E uma peça era uma experiência ao vivo no teatro. A tecnologia embaralhou esse tabuleiro. Já faz um tempo que o streaming vem quebrando essas fronteiras. Mas, agora, com a pandemia — e o mundo cada vez mais restrito à telas — esse processo se acelerou e mais plataformas digitais têm entrado no jogo.

Novos conteúdos têm surgido das mais diversas fontes. O popular app de meditação Headspace vai ganhar, a partir do ano que vem, três séries na Netflix. Enquanto um musical do Ratatouille, criado no TikTok de forma colaborativa depois de um post viral, vai para a Broadway. Vários personagens das animações Disney, filmes da Marvel e Stars Wars ainda vão ganhar suas próprias séries no Disney+.

O movimento não é momentâneo. Há mais conversa entre teatro, cinema e televisão, com dramaturgos ocupando salas de redatores e diretores vindos do palco para realizar filmes. E o streaming tem feito essa conexão. Essas empresas estão crescendo cada vez mais, precisando de mais e mais conteúdo. “Somos uma empresa cinematográfica muito nova”, disse Scott Stuber, chefe da divisão de filmes originais da Netflix. “Então, para nós, não temos propriedade intelectual (IP), não temos biblioteca. Originalidade é nosso IP.”

Os investimentos estão indo até em conteúdos considerados de nicho. As produções de teatro, por exemplo, estão se tornando um grande negócio competitivo no streaming. Com os cinemas fechados, o musical da Broadway Hamilton foi direto para o Disney+ e se mostrou um ótimo negócio: o lançamento nos EUA fez saltar em 79% as assinaturas semanais do streaming e tornou a produção que mais atraiu assinantes para o serviço. Agora, a Disney também está adaptando o musical Once on This Island para sua plataforma. As concorrentes não estão atrás. O filme A Festa de Formatura (Netflix) é o mais recente em uma onda de adaptações da Broadway para o stream. Há também The Boys in the Band (Netflix) e American Utopia, que vai ser lançado no HBO Max.

Essas novas possibilidades devem mudar os até então caminhos tradicionais seguidos na indústria do entretenimento. Um musical, por exemplo, normalmente demora anos e faz turnês pelo mundo até ser transformado em filme ou refeito para a televisão. Mas, com os teatros fechados, Diana: A New Musical, da Broadway vai ser apresentado pela primeira vez já na Netflix — algo inédito. Assim, em vez de ganhar público aos poucos, milhares de espectadores assistirão ao musical e podem acelerar ou atrapalhar o sucesso da obra quando for aberta ao vivo. Na indústria cinematográfica, a Universal Studios já fez acordo com redes de cinema para diminuir o tempo de exibição dos filmes. Para o produtor de Hollywood Jason Blum, a mudança não é só durante a pandemia. Esse é o novo normal para a indústria se manter competitiva com as plataformas digitais. “Em vez de ir para o cinema e ter Vingadores nas telas 1 a 8 e dois outros filmes na 9 e 10, você terá oito filmes diferentes passando todo fim de semana e eles ficarão menos tempo”, disse.

A mudança no setor não vem sem críticas. O diretor Christopher Nolan, por exemplo, sugere que a Warner Bros. tem capacidade para exibir as produções onde quiser mas “não faz sentido econômico” que seus próximos lançamentos, como Dune, Matrix 4 e Esquadrão Suicida, sejam lançados simultaneamente nos cinemas e no HBO Max. Outros defendem a mistura. A produtora Dori Berinstein lembra que foi chamada de louca quando quis exibir a peça da Broadway Legalmente Loira simultaneamente na TV. Mas o resultado foi aumento nas vendas da apresentação ao vivo.

Não são apenas as paredes que dividiam palco, cinema e televisão que estão desabando. O crítico teatral americano Chris Jones também vê, a longo prazo, o fim da separação na indústria de prêmios como Tony, Oscar e Emmy, e até nos diferentes sindicatos de artistas. As redes sociais já se tornaram plataformas para encontrar ou alçar talentos ao sucesso. O TikTok tem sido usado por cineastas amadores para criar curtas e ganhar fãs de forma mais rápida. Esta semana, a lista do New York Times de melhores atores de 2020 veio com Sarah Cooper e Kylie Brakeman. Duas comediantes que fizeram sucesso por meio do TikTok. Dublagem, cenas curtas e interpretação de vários personagens ao mesmo tempo. Tudo é encaixado em seus vídeos de mais ou menos um minuto. O sucesso durante a pandemia foi tanto que Cooper ganhou o especial de comédia Everything Is Fine (Netflix). Ainda tem a tiktoker Addison Rae. Além de realizar dancinhas pelo app, será a protagonista do remake Ela É Demais, comédia romântica adolescente dos anos 90.

Por Érica Carnevalli

4 galerias

Galerias de fotos sempre fazem sucesso com nossos leitores, aquele clique seguido de um rolar de dedo e alguns minutos de prazer admirando belas fotos. 4 galerias para serem curtidas neste sábado preguiçoso.

2020 não foi um ano fácil. Máscaras, covas, incêndios, desastres naturais protestos, a explosão em Beirute, e até uma geladeira colocada nas ruas de Nova York para as pessoas doarem comida durante a pandemia. A National Geographic selecionou 47 fotos que contam a história desse ano que passamos trancados em casa.

Por falar em máscaras, cavalos também as usam, por motivos diversos. O fotógrafo britânico Tim Flach está expondo em uma galeria de Mayfair uma série de fotos de cavalos com diferentes tipos de máscaras. São fotos que já nascem clássicas, algumas são cativantes, outras de certa forma perturbadoras.

Já o fotógrafo islandês Ragnar Axelsson visita a Groenlândia desde 1986, tirando imagens dos verdadeiros heróis do ártico. Os cachorros que puxam trenós, ajudam caçadores e muitas vezes salvam a vida de pessoas perdidas na região. Mas hoje os cães do ártico enfrentam o risco de extinção, na medida que o aquecimento global muda o ambiente em que eles vivem e os caçadores precisam se adaptar ao novo mundo.

E a Nasa aproveitou o trigésimo aniversário do telescópio espacial Hubble para publicar 30 fotos recém processadas em seu catálogo Caldwell. São clusters de estrelas, nebulosas e galáxias que, apesar da distância, são visíveis em telescópios de astrônomos amadores. O que surpreende em muitas deles é a quantidade de estrelas e outros objetos diferentes que aparecem em uma mesma imagem. Apesar de vasto, o universo é imensamente cheio de objetos brilhantes.

Por Vitor Conceição

E as mais clicadas da semana:

1. Meio: Nossa nova newsletter em parceria com a Agência Pública: O ano em que o Wikileaks mudou o mundo.

2. UOL: Morre de Covid o ator Eduardo Galvão.

3. Estadão: A tradicional lista de livros de 2020 recomendados por Bill Gates.

4. Panelinha: Receitas de natal para ceias de 4 pessoas.

5. Folha: Coletivo de artistas assume autoria do misterioso monolito de Utah.

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‘Mapa de apoios está desfavorável ao Irã e sua visão de futuro’, diz Abbas Milani

17/04/24 • 11:00

O professor Abbas Milani nasceu no Irã. Foi preso pelo regime do xá Reza Pahlavi. Depois, perseguido pelo regime islâmico do aiatolá Khomeini. Buscou abrigo nos Estados Unidos na década de 1980, de onde nunca deixou de lutar por uma democracia em seu país de origem. Chegou a prestar consultoria a George W. Bush e Barack Obama, numa louvável disposição de colaboração bipartidária. Seu conselho sempre foi o mesmo: o Irã deve se reencontrar com um regime democrático, secular, por sua própria conta. Sem interferências externas.

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