Conforme este sábado, 22 de janeiro, amanhece, tropas russas se avolumam a cada semana em três flancos da fronteira ucraniana. Trinta mil soldados estão dentro e nas redondezas de Luhansk e Donetsk, dois estados uranianos já não mais controlados pelo governo em Kiev, inflamados por separatistas. Outros trinta mil noutro flanco, próximos à fronteira com Belarus, país cujo presidente é fantoche de Moscou. E há a frente da Crimeia, a província à beira do Mar Negro, que a Rússia tomou em 2014. Ao todo são mais de cem mil soldados. Oficialmente, diz o Kremlin, estão apenas engajados em exercícios militares. Mas até tropas de reservistas foram convocadas. Ninguém tem como saber se é blefe ou não. É, porém, um sinal de hostilidade ímpar em território europeu. Seria o maior conflito armado no continente desde a Segunda Guerra.
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