Edição de Sábado: O problema das fake news

Políticos mentem — sempre mentiram. Mas algo evidentemente mudou nas democracias. Neste exato momento, no Congresso Nacional, há pressão interna para que se aprove uma lei para combater aquilo que genericamente chamamos pelo termo inglês fake news. Nenhuma democracia regulamentou o assunto por conta de sua imensa complexidade. As chances de causar dano no debate público são imensas. Porém, a máquina de ataque bolsonarista vem pressionando inúmeros parlamentares. Intimida, preocupa, e assim cerceia o debate. O ataque cala parlamentares. Por isso, há pressão por uma lei precipitada, que pode causar dano ao espaço onde a conversa pública ocorre, mas que tenta atacar um problema real. Na semana que passou, o Supremo mandou à casa de financiadores e propagadores de desinformação a Polícia Federal. Buscava informação para alimentar um inquérito, para tentar compreender a extensão do problema por aqui. O assunto está na pauta. Políticos sempre mentiram — o que ocorre hoje é novo. E tem história: começa nos corredores da indústria tabagista.

Quando, no final dos anos 1990, a Organização Mundial da Saúde partiu contra o hábito de fumar, porque pesquisas o suficiente demonstravam a correlação entre certos cânceres e o tabaco, a indústria poderia ter adotado inúmeras estratégias. Escolheu uma: a de confundir. Financiou pesquisas científicas, institutos que estivessem dispostos a produzir conhecimento com direção previamente determinada e o que fosse. Nenhum estudo desmentia a ciência. Mas, propositalmente, eram apresentados de forma a gerar dúvidas. Mais de uma década depois, a indústria do combustível fóssil foi atrás da mesma estratégia quando pairou sobre ela o problema das mudanças climáticas. Não é coincidência que nos EUA, no Reino Unido e na Europa, consistentemente tabaco e petróleo são defendidos pelos mesmos poucos centros de pesquisa, pelos mesmos lobistas. Eles aprenderam a desenvolver técnicas de desinformação.

Calhou de que, nos EUA, muitos destes institutos e lobistas eram também financiados e contratados por doadores importantes do Partido Republicano — entre eles, os irmãos Koch. Uma das sementes da máquina de desinformação política está aí. Outra semente vem dum dos cantos mais profundamente democratas do país — o Vale do Silício. A piada corrente no Vale, quase um clichê repetido por gente de piercing entre o campus de Stanford e os agradáveis cafés da Península de San Francisco, é de que o último republicano deixou o lugar pouco antes do movimento hippie.

A nascente indústria das redes sociais, na primeira década deste século, tinha um problema: como fazer com que os usuários ficassem a maior quantidade de tempo nas plataformas. Como engenheiros que são, passaram o problema para a promissora tecnologia do aprendizado de máquina, uma das formas de inteligência artificial. Um software capaz de aprender com o comportamento das pessoas. Sua missão era descobrir um padrão, encontrar que tipo de postagem provocaria maior engajamento. Pois o software descobriu um bug em nós, humanos: se deseja nossa mais completa atenção, é simples. Provoque indignação. E é isto que redes sociais fazem. Nos mantém consistentemente indignados.

Há mais duas sementes, igualmente importantes. Uma vem do Leste Europeu. Outra, das comunidades que, na internet, atendem pelo nome de trolls.

Naquele canto do mundo sob influência russa, há uma interação continuada entre hackers e profissionais de desinformação que trabalham para o Kremlin e aqueles que não trabalham. O fluxo de informação e aprendizado é contínuo. A maior preocupação russa não está voltada para o Ocidente — está, sim, em manter sua esfera de influência em países vizinhos. Pois na Macedônia explodiram, a partir de 2015, inúmeros freelancers que perceberam uma maneira de explorar a publicidades automatizada online e as redes sociais. Naquele tempo, o Facebook era responsável por mais de 50% do tráfego em sites de notícias.

O que essas pessoas fizeram foi simples: fabricavam notícias que gerariam cliques. Aprenderam que notícias políticas que confirmavam certos preconceitos explodiam em acessos. Afinal, estas notícias inventadas geravam a indignação que levava os algoritmos das redes sociais a apresentar aqueles links a muita gente. Links clicados, anúncios do Google exibidos, dinheiro no bolso. As mesmas técnicas, não com objetivo financeiro, mas sim com intenções políticas, eram usadas pelos hackers do Kremlin.

Mas a última ponta vem de inúmeros fóruns paralelos da internet. Alguns, na rede legítima, como o site 4chan e o Gab. Outros, na Deep Web, a internet do submundo. Lá convivem muitos tipos de gente. Criminosos, hackers, pornógrafos — e trolls. Trolls se divertem provocando o caos digital na vida de gente desavisada. É piada interna: uma certa estetica gráfica, gírias, e uma virulenta capacidade de agressão. Falsificam imagens, distribuem endereços e telefones, hackeiam agendas e álbuns de foto, tornam a vida de certas pessoas o inferno na Terra.

Ambientes corporativos no topo de Wall Street, garotos com espinhas em fóruns da internet, engenheiros de piercing no Vale do Silício e a preocupação russa de se manter um império. Deste encontro inusitado nasceram as técnicas para desinformar na internet.

O ambiente político

Um dos problemas mais complexos na pauta da Ciência Política, hoje, é o da polarização. Essa raiva política que tantos têm é atribuída, por muitos, aos algoritmos das redes constantemente nos provocando à indignação. Se retroalimentam. Muita gente constantemente em fúria com o outro lado — não importa qual. Polarizados são os mais susceptíveis a fake news. Mas a polarização não é de toda a sociedade. E o impacto da fake news é difícil de avaliar.

Um estudo do Pew Institute nos EUA, em 2019, apurou que metade dos americanos veem fake news como um problema grave. Quase 70% acreditam que notícias falsas impactam diretamente na confiança que as pessoas têm no governo. A percepção, portanto, é de que se trata de uma questão enorme.

Não é bem assim. O cientista político Brendam Nyham buscou dados diversos de consumo de informação online para pintar um quadro mais amplo. Descobriu que o consumo de fake news se concentra nos 10% dos americanos mais conservadores — estes são os responsáveis por 6 em cada 10 visitas a sites de notícias falsas. E, mesmo neste grupo, fake news representam apenas 8% de seu consumo total de notícias.

Mas o problema da política é que mesmo estes números, que parecem tranquilizar, não são tão simples assim. A parcela da população realmente ativa politicamente não é grande. Portanto, 10% dos mais conservadores quer dizer um índice muito maior daquelas que são as pessoas engajadas com questões políticas e que, portanto, influenciam grande parte da sociedade. Não é preciso atingir muita gente para ter grande impacto.

Não há números do tipo para o Brasil, mas Jair Bolsonaro é fruto do mesmo fenômeno do qual vem Donald Trump. O neopopulismo nacionalista conservador tem muitas vertentes. Bolsonaro poderia ter escolhido o caminho de um Viktor Orbán — mas escolheu emular Trump. E, feito presidente, Trump partiu para uma estratégia de embaralhar mais o ambiente. Ele pescou o termo ‘fake news’ e passou a atribuí-lo a veículos como New York Times, Washington Post, CNN. Ao mesmo tempo, ele mente, exagera, tira do contexto — e o tempo todo. Em 2007, 71% dos republicanos consideravam fundamental que seus líderes fossem honestos no que falavam. Em 2019, 49%.

Os eleitores de Trump sabem que ele mente. Que exagera. Que força a barra. Mas parte do fenômeno das fake news não está em enganar. Está na construção do discurso. Quando se encontra com o processo de polarização do naco politizado da sociedade, o resultado não é que engane. Porque nem sempre engana. Vira torcida. Vira esporte — e, para o torcedor, não importa tanto se o juiz é ladrão, desde que a vitória chegue.

No Brasil, o problema é mais complexo. Nos EUA, a influência de redes de mensagem fechadas é muito menor do que aqui, onde o WhatsApp é muito mais influente. E, por ser fechado e criptografado, é muito mais difícil compreender o fluxo da desinformação via esta plataforma.

O combate

Esta semana, pela primeira vez, um tuíte do presidente americano Donald Trump ganhou da plataforma um adendo — era um alerta com um link. Dizia que a informação era passível de contestação mediante checagem e oferecia a informação correta. As empresas jornalísticas que checam informação fazem parte dos antídotos em oferta para o problema. Trump ficou furioso.

Há dois anos, o Facebook começou a oferecer este serviço — o de marcar posts com links para a informação checada por profissionais. O resultado, de acordo com o estudo de cientistas políticos, foi ruim. Não porque as pessoas não acreditassem, mas porque causava uma falsa sensação de segurança. A partir do momento em que algumas notícias falsas vêm acompanhadas de links para os fatos, parece que tudo não marcado é verdadeiro. Este é um problema de escala. Produzir o falso é fácil, redigir a correção é trabalho de horas de gente especializada.

Mas, segundo Nyham, o que o Twitter fez pode dar certo. A desinformação é vasta, mas pouca desinformação circula tanto quanto aquela produzida na elite política. Os presidentes, os ministros, os parlamentares ou governadores. É mais importante corrigir aquilo que é passível de verificação e vem das mais altas autoridades, do que o todo.

E há outro aspecto. Estas operações são financiadas. É o velho conselho do Garganta Profunda aos repórteres do Washington Post: siga o dinheiro. Desde sua raiz no século passado, o desenvolvimento das técnicas modernas de desinformação traz financiadores. É mais fácil resolver punindo quem paga do que tentando coibir a produção e distribuição. Hoje, empresas de publicidade automatizada online, como Google e Facebook, têm regras rígidas para coibir propaganda em quem veicula fake news. Mas e empresários partidarizados que bancam a parte mais importante do negócio?

Isso não inocenta as redes sociais: são pouco transparentes e seus algoritmos caixa-preta são um problema. Exploram fraquezas humanas. São experimentos behavioristas. Mas, ali, a complexidade é imensa. Afinal, com todos seus defeitos uma qualidade se sobrepõe: ampliaram a Praça Pública. Ampliaram o número de pessoas conversando sobre as coisas da sociedade. E se ao menos uma lição o filósofo John Stuart Mill deixou, foi: o melhor combate a ideias ruins se dá com bons argumentos.

Não há consenso entre especialistas, mas estes itens se sobressaem. Mais importante do que coibir a desinformação nas redes há estes dois elementos. Atacar os financiadores e corrigir as vozes de autoridade política.

Pela primeira vez, uma empresa vai levar astronautas ao espaço

Hoje, a SpaceX deve realizar o seu primeiro lançamento espacial tripulado. A conquista não será apenas do CEO Elon Musk. Essa será a primeira missão tripulada americana à Estação Espacial Internacional (ISS) em nove anos. E a primeira vez que uma espaçonave privada colocará pessoas em órbita. O voo deveria ter ocorrido na quarta (27), mas foi adiado devido ao mau tempo. Se for bem sucedido, o lançamento pode mudar as viagens espaciais.

A parceria com a SpaceX foi a saída da Nasa para cortar custos. Em 2010, o presidente Barack Obama cancelou o programa Constellation, que previa uma nova frota de foguetes e naves espaciais para levar astronautas. O programa estava muito atrasado e muito acima do orçamento. Assim, desde 2011, a Nasa paga cerca de US$ 80 milhões por cabeça para enviar astronautas ao espaço em foguetes russos. Para se livrar desse custo, entregou, em 2014, à SpaceX e à Boeing US$ 3,1 bilhões e US$ 4,8 bilhões, respectivamente, para construir esses recursos.

A SpaceX teve alguns problemas no caminho quando, ano passado, os seus foguetes explodiram durante os testes. Mas acabou se saindo melhor que a Boeing. Depois que um voo de teste de 2019 falhou, a Nasa encontrou dezenas de problemas na preparação da Boeing e está decidindo se deve continuar com outro teste.

Desde a sua fundação em 2002, a SpaceX ajudou a despertar uma crescente indústria espacial comercial que inclui a Blue Origin, de Jeff Bezos, e a Virgin Galactic, de Richard Branson.

Embora a Nasa tenha contribuído no trabalho com a SpaceX, essa é uma operação da empresa de Musk. A ideia é que, no futuro, a Nasa simplesmente pague o valor da passagem para a estação espacial e não se envolva na operação. Se esse lançamento der certo, a Nasa também pode considerar parcerias com as empresas no programa Artemis, que quer levar novamente astronautas à Lua em 2024.

Greg Autry, ex-contato da Casa Branca com a Nasa e especialista no setor espacial privado, compara a comercialização de voos espaciais com o momento em que a internet, criada pelo departamento de Defesa dos EUA, foi entregue ao setor privado. Países que têm programas espaciais, mas não possuem sistemas de lançamento próprios, poderão comprar assentos em foguetes particulares. E ainda é provável que no futuro ocorra um boom no turismo espacial. Antes da pandemia, a Virgin Galactic planejava levar turistas ao espaço ainda este ano. A Nasa chegou a anunciar ano passado que permitirá que turistas durmam na ISS pelo preço de US$ 35 mil por noite.

Antes disso, o próximo passo na comercialização do espaço será mais acomodações para astronautas privados, principalmente porque a ISS deve se aposentar ainda nesta década. A Axiom deve se tornar a primeira empresa a lançar um módulo para conectar-se à ISS em 2024.

Em vídeo, o interior da cápsula Crew Dragon que carregará os dois astronautas.

E, se o tempo contribuir, assista ao vivo o lançamento a partir das 16h.

Os dez filmes mais medievais da Disney segundo especialistas em Idade Média

Foi a partir da década de 1920, com Silly Symphony e os curtas de Mickey Mouse, que a Disney se interessou em explorar a Idade Média européia nos seus filmes, num cenário histórico entre 500 e 1500. E essa Idade Média está profundamente ligada à tradição dos contos de fadas do século XIX, principalmente os dos Irmãos Grimm (publicado pela primeira vez em 1812). Aquelas histórias "Era uma vez" de princesas com vestidos esvoaçantes, cavaleiros de armaduras brilhantes, castelos que dominam paisagens idílicas, dragões e fadas, bruxas e bruxos, florestas proibidas e todo o resto.

Especialistas em Idade Média trabalham para aprofundar o conhecimento do público em arte medieval num contexto global. Um caminho inverso à Disney "da Idade Média", alvo de inúmeras críticas por reforçar estereótipos culturais nas suas animações. Com isso em mente, medievalistas do Getty Museum revisitaram filmes icônicos da Disney em busca de uma resposta: qual é o mais “medieval” de todos? Para chegar aos 10 filmes mais medievais, alguns critérios foram observados. São eles:

- Referências históricas.
- Evidência da época para o enredo e dicas no diálogo.
- Arte, arquitetura e música do período.
- Trajes autênticos.
- Elementos fantásticos, seres sobrenaturais e mágicos vistos em histórias medievais e mitologia.

Branca de Neve, décima posição. O ponto forte está rosto da rainha, que é baseado em uma pessoa da Idade Média que realmente existiu. Uta von Ballenstedt (cerca de 1000-1046), cuja semelhança pode ser vista em uma escultura do século XIII na Catedral de Nuremberg. Ponto fraco: não há História medieval aqui. A história é baseada na versão do século XIX dos irmãos Grimm. No Youtube.

A Bela Adormecida, terceira posição. Uma das impressões visuais mais detalhadas e desenvolvidas do gótico europeu que a Disney produziu. Elementos do casamento arranjado, como diplomacia, hierarquia real e cerimônia da corte certamente têm paralelos na história medieval. A forma de dragão de Maleficent, apontam, é um clássico fiel à percepção medieval ocidental dos dragões como símbolos do diabo. Vídeo.

Robin Hood, o mais medieval de todos. Uma das figuras mais duradouras e famosas do folclore inglês, ele tem origens em muitos textos medievais diferentes, com as primeiras referências aparecendo no poema do final do século XIV, Piers Plowman. Narrativas detalhando suas proezas como arqueiro e sua rivalidade com o xerife de Nottingham existem nos séculos XV e XVI. Embora a existência de Robin Hood seja discutível, a história da rivalidade entre o príncipe João e seu irmão, o rei Ricardo da Inglaterra, ocorre desde o século XII. Sobre os aspectos fantásticos, os curadores apontam que as características dos animais falantes do filme correspondem às descrições dos animais em um texto medieval popular conhecido como bestiário. Leões nobres, raposas complicadas, cobras sorrateiras e lobos desonestos aparecem no filme e na fonte medieval. Aqui, a versão dirigida por Ridley Scott.

Entre os filmes mais recentes, os curadores do museu recomendam assistir Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica para quem quiser observar combinação clássica da Disney que mistura magia e fantasia com um toque de precisão histórica.

E alguns estão disponíveis na Amazon Prime.

Algumas das festas mais quentes da quarentena estão nos games

Numa sexta recente, milhares de de pessoas se encontraram no terraço de um club da moda no Brooklin para ouvir um show do grupo de música eletrônica canadense Crystal Castles. A festa não violava nenhuma das regras de distanciamento social de Nova York. Era um show virtual, dentro do Minecraft. Neste caso, recriando o Elsewhere, club underground da região de Bushwick. No Minecraft, o club se chama Elsewither. Uma colaboração do club com uma turma de engenheiros e uma animada festa LGBTQ itinerante de Los Angeles.

Em 8 de maio, umas 2.400 pessoas visitaram a Elsewither entre seis da tarde e meia noite para ouvir shows do Pussy Riot, Rina Sawayama, uma cantora pop japonesa e a nossa Pabllo Vittar, além de 18 outros artistas. O show foi transmitido ainda via streaming para outras 30 mil pessoas que assistiam pelo Twitch, a plataforma de transmissão de vídeos de games comprada pela Amazon em 2014. Nesses dias em que começa a bater uma fatiga das festas pelo zoom, games começam a se tornar uma experiência interessante para curtir uma festa durante a quarentena.

Assista: apresentação da banda de rock American Football na Elsewither mês passado. (Youtube)

Enquanto alguns preferem essa experiência de clubs menores, em que se conhece os habituês, outros gostam de grandes festivais. Estes também estão rolando por aí. O Fortnite, que já tinha lançado a moda no começo do ano passado, quando fez um show do Dj Marshmello (Youtube) para mais de 10 milhões de pessoas, bateu seu recorde no final de abril com o show de Travis Scott, que foi visto por 14 milhões (Youtube).

Aqui no Brasil, o Avakim Life, game para celular, transmitiu o primeiro show virtual de um artista de rap brasileiro, o Haikaiss, que ficou disponível no jogo entre os dias 15 e 17 de março. Cerca de 2,5 milhões de pessoas assistiram, ao menos, parte do show enquanto ele esteve no ar.

Podcast. Carlos Estigarribia, da Avakin Life pro Brasil e América Latina, e Gabriel Amaral, da Som Livre,  contam detalhes da ação e debatem o que pode vir por aí.

E pra fechar, os mais clicados da última semana:

1. BBC: 13 livros e séries que Bill Gates recomenda para ‘escapar’ de realidade da pandemia

2. Vogue: Galeria – as máscaras criativas do Brooklyn.

3. JHU: O painel de Covid da Johns Hopkins University.

4. Youtube: O traje anti-coronavírus para se ir em um concerto de rock.

5. Youtube: Conversas com o Meio: Alexandre Borges conta as origens do Bolsonarismo.

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A rede social perfeita para democracias

24/04/24 • 11:00

Em seu café da manhã com jornalistas, na terça-feira desta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu que a extrema direita nasceu, no Brasil, em 2013. Ele vê nas Jornadas de Junho daquele ano a explosão do caos em que o país foi mergulhado a partir dali. Mais de dez anos passados, Lula ainda não compreendeu que não era o bolsonarismo que estava nas ruas brasileiras naquele momento. E, no entanto, seu diagnóstico não está de todo errado. Porque algo aconteceu, sim, em 2013. O que aconteceu está diretamente ligado ao caos em que o Brasil mergulhou e explica muito do desacerto político que vivemos não só em Brasília mas em toda a sociedade. Em 2013, Twitter e Facebook instalaram algoritmos para determinar o que vemos ao entrar nas duas redes sociais.

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