Edição de Sábado: Começando a reabrir?

A noite de sexta-feira, ontem mesmo, foi a primeira desde o início da quarentena em que os ingleses puderam sair de suas casas com mais liberdade. Salões abriram para os ansiosos por um corte de cabelo, os cinemas também — e os pubs. O início foi marcado com cerimônia. O premiê Boris Johnson foi à televisão, queria dar um tom de gravidade à circunstância. “Para que estes negócios possam se sair bem”, explicou, “para que o ganha-pão dos que contam com eles e mesmo a saúde econômica do país sejam favorecidos, dependemos de que cada um de nós atue responsavelmente.” Ao seu lado estava o ministro da Saúde. “Ninguém acredita que isto é sem riscos”, afirmou Chris Whitty. “Isto é uma tentativa.” O país, ele lembrou aos ingleses, enfrentará problemas sanitários e econômicos graves. “Estamos tentando trilhar o estreito caminho entre ambos.” Não será fácil. No último 15 de junho, a Grécia, cuja economia depende do turismo internacional, reabriu seus aeroportos após três meses fechados. Só permitiu a entrada de pessoas provenientes de países com baixa infecção. Pois também ontem, quase um mês após a reabertura, o país registrou 60 casos novos de coronavírus, o maior desde abril. 40 destes casos foram registrados entre turistas. O governo já cogita fechar tudo de novo.

Em cada canto do mundo, as cenas se repetem e o dilema é o mesmo. Perante a abertura, as pessoas se aglomeram. Com esta experiência em outras terras, autoridades sanitárias tentam incrementar os alertas. Aumentar o tom. Ligar o alarme. “Todos queremos evitar que os países voltem ao lockdown”, explica o médico Michael Ryan, diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde. “Mas em alguns casos esta talvez seja a única opção. Precisamos aceitar o fato de que dificilmente erradicaremos ou eliminaremos este vírus.”

A vacina mais avançada em testes é a da Universidade de Oxford. Lá pelo fim de agosto, já será possível ter uma noção razoável de sua eficácia. Na avaliação dos reguladores britânicos, uso emergencial, para pacientes nos grupos de risco, poderia ser aprovado em outubro. Para a população geral, no início de 2021. Mas, no mundo da indústria farmacêutica, estes seriam prazos extraordinários. Para muitos coronavírus, não há qualquer vacina. Não é impossível que passemos os próximos dois ou três anos num processo de abre e fecha. Assim, para aumentar a chance de que a lenta reabertura seja longeva, compreender que não estamos num ambiente normal é importante. Vestir máscara e manter a distância física continuarão em nossa rotina por muito tempo.

A retomada na cultura não é mais o que costumava ser

O problema do nosso tempo é que o futuro já não é mais o que costumava ser. A frase do poeta francês Paul Valéry segue atemporal e cabe com perfeição no presente extremamente confuso que o setor cultural mergulhou em 2020. E também no futuro incerto, impossível de prever mesmo entre os mais experientes no ramo. Mas voltemos à França do presente, aos primeiros dias de julho, quando os museus do país reabriram as portas. Alguns sob aplausos, público dentro do esperado e grandes nomes.

Centro Pompidou, Paris, 1º de julho. Com um memorial dedicado a Christo, artista que morreu em maio antes de ver sua exposição aberta ao público, os primeiros visitantes foram aplaudidos. No total, três mil - nada mal perto dos cinco mil de antes. O Pompidou perdeu cerca de 1,2 milhão de euros por mês apenas em vendas de ingressos.

Bem menor, o Museu de Arte Moderna e Contemporânea de Saint-Étienne reabriu no mesmo dia com uma exposição histórica das primeiras obras do escultor americano Robbert Morris, um dos principais nomes do movimento minimalista. Aurélie Voltz, diretora do museu, ficou satisfeita com o público, cerca de 100 visitantes, e com o fato de cumprir tudo que foi planejado para 2020. Mas apesar do ânimo renovado que trouxe a reabertura, e de um nome de peso, como o de Morris, Aurélie não está otimista sobre 2021. A instituição perdeu cerca de 28 mil visitantes enquanto esteve fechada.

O Musée d'Orsay, que geralmente atrai 15 mil pessoas, limitou o público a cinco mil por dia. “Estamos em uma situação complexa, num período muito difícil de navegar em 2020-21. Esperamos um apoio especial do estado”, disse o diretor do museu, Laurence des Cars. As vendas de ingressos representam 70% da receita do Orsay e os turistas estrangeiros durante o verão representam 70% de todos os visitantes. Agora os ingressos são vendidos antecipadamente, tudo online, e visitantes precisam usar máscaras e seguir regras de distanciamento social.

Os museus da França contam com apoio financeiro do governo, mas nem todos divulgam os números. Dias atrás, o governo francês, que vem liderando com a Alemanha iniciativas de incentivo público à cultura, anunciou que disponibilizaria mais 20 milhões de euros para ajudar o setor a se reinventar.

Mas não é só a experiência de passear por museus que mudou. O clima político, no contexto sócio-cultural, também. Coleções históricas estão sendo monitoradas depois que cinco ativistas foram presos tentando levar um objeto funerário africano do Musée du Quai Branly-Jacques Chirac. A justificativa: dívida histórica.

O Louvre, o maior de todos, reabriu no dia 6 de julho - 30% do espaço ainda permanecerá fechado. A reabertura também foi marcada por protestos de guias turísticos reunidos na área da pirâmide de vidro. Eles reivindicavam maior apoio por parte do governo francês no enfrentamento à pandemia. Pela primeira vez, em décadas, não houve e nem haverá grandes aglomerações em frente à Mona Lisa. O uso da máscara é obrigatório. Lanches e chapelarias estão indisponíveis e todo visitante precisa seguir um caminho pré-estabelecido. Em quase quatro meses fechado, o museu perdeu mais de 40 milhões de euros apenas da venda de ingressos.

Outros museus da França, como o Museu Picasso, optaram por abrir no final do mês.

Enquanto isso, no Novo Mundo, o velho se reinventa. Caso dos eventos de drive-in que agora vão muito além de exibição de filmes e shows musicais. Algumas das cerca de 300 salas de cinema drive-in dos EUA organizaram recentemente eventos como cultos e formaturas. Mark A. Fox, professor da Indiana University South Bend, escreveu sobre drive-ins no passado e trabalha atualmente num documento sobre políticas de adaptação do formato ao Covid-19. Após onda de lives, o modelo já está avançando no Brasil. Durante o show, os veículos ficam posicionados no lugar onde deveria estar o gramado e são divididos em duas áreas, a comum e a premium (mais próxima do palco), dependendo do ingresso adquirido –o valor da entrada permite um máximo de quatro pessoas por automóvel.

De volta à Europa, o governo do Reino Unido anunciou que os shows ao ar livre podem retornar a partir deste fim de semana. O público ainda terá que respeitar as medidas de distanciamento social. Também serão realizados pequenos "eventos de teste" para ver como os locais fechados conseguem operar com essas medidas. Incluem uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Londres na St. Luke's Church, apresentações no London Palladium e nos parques de férias de Butlin. Oliver Dowden, secretário de Cultura, disse que a mudança é um marco importante para artistas que esperam desde março. Dependendo do caso, um sistema de rastreamento dos visitantes poderá ser solicitado.

Mas o que o público espera da cultura na esteira da pandemia? Anunciado como um dos maiores estudos sobre o tema já realizados nos EUA, o relatório Cultura e comunidade em tempos de crise entrevistou cerca de 124.000 pessoas. Os resultados não parecem bons, mas os dados sinalizam os desafios que o setor enfrenta. A “crise” do título não capta a onda nacional de protestos por justiça racial que se espalhou pelos EUA, e pelo mundo, nas últimas semanas, mas os autores ressaltam, ao longo da pesquisa, que tudo pode ter mudado até sua publicação. Estavam parcialmente certos e uma segunda parte já está planejada para setembro. A pesquisa foi conduzida pelas empresas de marketing e pesquisa LaPlaca Cohen e Slover Linett, entre 29 de abril e 19 de maio e as descobertas revelam o estado dos assuntos culturais nos primeiros meses de confinamento, quando a Internet virou o centro. Os autores tentam dar uma ideia do que o público deseja de suas instituições artísticas no momento, tanto em termos do que as pessoas geralmente querem da cultura para desestressar, quanto o que precisam para se sentirem seguras para uma retomada completa. Algumas conclusões são óbvias. Outras deprimentes, com o público mais rico se apropriando da arte. Outras preocupantes. Outras cheias de esperanças no sentido de comunidade. Se olhar bem, os dados mostram um setor cultural em uma relação desconfortável com um público que está mudando suas expectativas. É um caminho difícil pela frente, mas vale a pena ler o material e tirar suas próprias conclusões.

Ch-ch-changes...

Reabrir escolas

A cidade de Nova York representa o maior distrito de escolas públicas nos EUA, e lá a quarentena impôs a 1,1 milhão de alunos o ensino online há quatro meses. Agora começaram as férias de verão. Quando setembro chegar, o prefeito Bill de Blasio decidiu que fará um processo de reabertura lento. Salas de aula, que costumam ter em média 30 alunos, não poderão ter mais do que doze pessoas — incluindo professores e assistentes. Então haverá um rodízio intercalado com a continuidade de aulas online. A prioridade é para alunos com necessidades especiais. O movimento é observado em todo o país, pois com todas suas complexidades Nova York serve de modelo. A decisão não é fácil. A população pobre é grande na cidade e muitos dos pais trabalham em serviços essenciais. A escola serve também para deixar os filhos. E o debate não se encerrou. O governador do estado, Andrew Cuomo, tem poder de veto e afirmou que pode usá-lo em agosto, de acordo com os números.

Um balanço de pesquisas várias feitas pela revista Science tenta organizar recomendações para reabertura de escolas. Máscaras são fundamentais e distância física entre as crianças, também. (Não é fácil manter, principalmente entre as pequenas.) Os indícios mais fortes são de que o vírus perde sua capacidade de contágio entre um terço e 50% em pessoas com menos de 18 anos. Em muitos países da Europa — casos de Holanda, Finlândia e Dinamarca —, está sendo adotada uma estratégia. As crianças são organizadas em grupos pequenos, menores que uma turma. Mas é permitido que brinquem juntas. Ainda há perguntas sem respostas claras. Qual a política ideal quando um estudante — ou professor — testa positivo para Covid? Na Alemanha, sua turma volta para casa por duas semanas. A escola permanece aberta para as outras crianças. E aí entra uma questão chave: este início de reabertura de escolas pelo mundo está sendo observado por todos, dados estão sendo coletados, e é a partir desta experiência que políticas definitivas e com eficácia comprovada poderão ser determinadas.

Para espalhar: A Universidade de Stanford, no centro do Vale do Silício, pôs no ar, gratuitamente, um curso voltado para professores de como dar aulas online para alunos de ensino Fundamental 2 e Médio. Em inglês. Inscreva-se.

Que trabalhos podem ser realizados de casa?

Com o distanciamento social, muita gente teve de se adaptar para trabalhar de casa. Foi um processo forçado, com tantos aprendizados que muitas empresas já planejam adotar o home office em definitivo mesmo após o fim da pandemia. Mas a grande questão é que algumas profissões podem ser exercidas de casa, outras não. Os economistas Jonathan Dingel e Brent Neiman, professores da Booth School of Business da Universidade de Chicago, estão estudando o assunto. A dupla publicou os resultados de sua pesquisa nesta semana.

Dingel e Neiman classificaram mais de mil ocupações existentes, em duas pesquisas distintas do Departamento de Trabalho do governo americano, entre duas opções: se possíveis de serem realizadas de casa ou não. Posteriormente cruzaram essas classificações com os dados do Bureau of Labor Statistics, que é a agência do governo americano responsável pelos dados de emprego no país. A conclusão: 37% dos empregos americanos podem ser realizados completamente de casa. Outra descoberta é que estes trabalhos têm remuneração acima daqueles que não se adaptam ao home office: 46% dos salários pagos foram para este grupo.

Os autores analisaram, então, os dados da Organização Internacional do Trabalho e chegaram a outra conclusão importante, mas que também não surpreende. A de que países desenvolvidos possuem mais empregos passíveis de home office do que países em desenvolvimento. No caso do Brasil, 25% dos ofícios podem ser feitos totalmente de casa. O país com a maior taxa é Luxemburgo, onde 53% dos empregos podem ser remotos. Moçambique fica na lanterna: apenas 5%. Na America Latina, não estamos mal. Uruguai (com 27%) e Chile (como nós, com 25%) são os dois únicos países numa posição que se equipara à do Brasil. (Veja a lista completa.)

Quer mergulhar nos números? Todo o código fonte e os dados usados na pesquisa estão disponíveis no Github.

Para assistir: Covid-19 – O trabalho de casa é o novo normal? Um mini documentário da Economist.

O que o povo discute pelo mundo

O Ipsos está acompanhando as conversas sobre reabertura nas redes sociais. Em países diferentes, elas têm tons distintos. Nos EUA, dois motes são marcantes. Um é a preocupação em fazer girar a economia. Outro, a frustração com a maneira como o presidente Donald Trump gerenciou a crise. Já na França, o tom é de autocongratulação e muita comparação com os americanos — os franceses dizem se sentir preparados para voltar aos cafés por confiarem em cientistas. Os chineses, talvez cientes de que o governo tudo ouve e tudo vê, conversam sobre a força de resposta da qual seu país foi capaz, elogiam seu sistema público de saúde e se concentram em como o resto do mundo está reagindo.

Pois é... Os franceses talvez estejam celebrando precocemente. Os cafés encheram quando o país reabriu, no último 15 de junho. Na quarta-feira, foram registrados 663 novos casos. A média, em junho, havia sido de 435 novos casos diários. Mas o país não deve tornar a fechar de forma drástica. As medidas de contenção serão regionalizadas e novas quarentenas, se necessárias, também. Em 14 de julho, como ocorre todos os anos, os fogos em bleu, blanc et rouge explodirão atrás da Torre Eiffel para celebrar os 231 anos da queda da Bastilha. Os parisienses só poderão assistir à festa de suas janelas.

Galeria

Veja: Antes e depois do corte de cabelo tão esperado.

Errata

O Meio errou: Na última Edição de Sábado, atribuímos o início das iniciativas de distribuição de renda em Campinas ao prefeito Antônio da Costa Santos, do PT. Toninho governou a cidade no início do século, antes de ser assassinado. O célebre programa de renda mínima da cidade foi iniciado por José Roberto Magalhães Teixeira, do PSDB.

Sobre Robert Morris

Voltando a Robert Morris, o artista das coisas simples, mas esteticamente complicado para alguns, uma seleção dos seus trabalhos. Morris foi pioneiro do movimento minimalista, da “land art” e da arte conceitual. Teve uma carreira dinâmica, de mais de 50 anos, e mudou várias vezes de direção, passando por pintura, escultura, instalação, dança, literatura e performance.  Faleceu em 2018. A exposição, The Perceiving Body, reabriu o Musée d’art moderne et contemporain Saint-Étienne.

Na guerra do streaming, Quibi parece que está perdendo

Na guerra do streaming, o Quibi parece que está perdendo. Esta semana fez 90 dias desde o seu lançamento e com eles o fim das assinaturas grátis dos primeiros usuários. Mas os resultados não são bons: apenas 72 mil dos 4,5 milhões de downloads se tornaram assinantes pagos, segundo o Sensor Tower. O Quibi foi do quarto app mais baixado nos EUA em abril para o 437° ao final de junho. A sua meta está longe de ser alcançada. Segundo o Wall Street Journal, deve ter dois milhões de assinantes depois de um ano — bem atrás dos seus 7,4 milhões projetados. E ao final do quarto trimestre deve ter gasto US$ 1 bilhão dos US$ 1,75 bilhão investidos.

Para o seu fundador o problema tem um nome: o novo coronavírus. Mesmo com o crescimento do streaming em meio ao isolamento, Jeffrey Katzenberg, ex-diretor de estúdio da Disney e co-fundador da DreamWorks, acredita que a pandemia estragou sua ideia. Os vídeos de até 10 minutos do Quibi eram para serem consumidos pelo celular enquanto se espera o ônibus, o elevador ou o café. No ano passado, durante o festival South by Southwest, Katzenberg comparou seu projeto ao lançamento da HBO, nos anos 70. “Tudo o que eles fizeram para se diferenciar da TV convencional é o que o Quibi está fazendo para se diferenciar do YouTube, Facebook, Snapchat e Instagram.”

Mas desde o começo ficou claro que o Quibi não conseguiu entender seu público nativo digital. O app não tem nada gratuito e a primeira opção de pagamento ainda vem com anúncios. Os primeiros usuários ainda reclamaram por só conseguirem assistir pelo celular e não poder compartilhar prints do conteúdo. Quibi demorou dois meses para permitir jogar o vídeo na TV via Chromecast. E só agora Katzenberg anunciou que está desenvolvendo ferramentas para compartilhar pelas redes sociais. O conteúdo também é o problema. O Quibi tem ficado conhecido por reunir grandes nomes como Steven Spielberg, Jennifer Lopez e LeBron James, mas com material de terceira, que a HBO e Netflix deixaram passar.

Esse descolamento da liderança com o produto final começou a chamar atenção. “A lição que eu aprendi com isso (o fracasso do Quibi) foi: nunca dê US$ 2 bilhões a dois ‘velhos’ para que façam algo descolado.”, tuitou a escritora Kara Brown. Katzenberg trouxe Meg Whitman, veterana do Vale do Silício, para atuar como CEO. De uma parceria que parecia promissora já começou a não dar certo em dois meses e a tensão entre os dois só aumenta. Nesse meio tempo, uma série de altos cargos foram ocupados e desocupados.

Os seus grandes investidores, Alibaba, Disney, Sony e Time Warner, só para citar alguns, por enquanto estão quietos. Mas o Quibi já está em modo de conservação de capital. Em junho, pediu que seus principais executivos aceitassem um corte de 10% no salário e desacelerou sua campanha de marketing.

Cá este Meio, já havia cantado essa pedra em janeiro.

Essa é segunda vez que Katzenberg tenta mais ou menos essa mesma ideia. Há 20 anos, criou o Pop.com, um site de entretenimento feito com os seus parceiros na DreamWorks SKG (Steven Spielberg e David Geffen), e com a Imagine Entertainment. O site prometia aos usuários pequenos vídeos de streaming. A ideia era nova na época e estava cinco anos na frente do YouTube. Mas também sofreu com problemas internos e quando teve o estouro da bolha da internet no mercado, nem chegou a ser lançado.

Katzenberg e Whitman negam que esse será o destino do Quibi. Ainda tem cerca de US$ 750 milhões até o final do quarto trimestre deste ano. E Katzenberg disse que sua estratégia o levará até o final de 2021. Esperar para ver.

Fechando a edição, os mais clicados da semana:

1. Twitter: Uma Naja no DF – o fio.

2. Youtube: Panelinha – Rita Lobo ensina a fazer pão de frigideira.

3. NYT: A história do cartaz de Mad Men feito pelo designer Milton Glaser.

4. Artnet: Pinturas do artista franco-chinês do pós-guerra Sanyu.

5. UOL: Marcos Nobre: “É recuo tático. Me cansa alguém dizer que Bolsonaro foi domado”.

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‘Mapa de apoios está desfavorável ao Irã e sua visão de futuro’, diz Abbas Milani

17/04/24 • 11:00

O professor Abbas Milani nasceu no Irã. Foi preso pelo regime do xá Reza Pahlavi. Depois, perseguido pelo regime islâmico do aiatolá Khomeini. Buscou abrigo nos Estados Unidos na década de 1980, de onde nunca deixou de lutar por uma democracia em seu país de origem. Chegou a prestar consultoria a George W. Bush e Barack Obama, numa louvável disposição de colaboração bipartidária. Seu conselho sempre foi o mesmo: o Irã deve se reencontrar com um regime democrático, secular, por sua própria conta. Sem interferências externas.

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